Carro, ter ou não ter, eis a questão!

Saudações pessoal da blogsfera!



Hoje quero falar sobre um assunto muito comentado e que mexe com a cabeça de muita gente. Carros, isto mesmo! Um item que muitos consideram como extensão do seu corpo, um lugar de abate, um meio para medir o sucesso da pessoa, ou simplesmente um meio de transporte, dentre outras coisas.

Muito se fala em ter ou não ter carros, a liberdade que ele oferece, a mobilidade, não ter que pegar ônibus lotado com pessoas que não respeitam o espaço do outro com aquele som alto, pessoas que não cuidam da sua higiene e acham que precisam compartilhar seu odor com o próximo, quando um fone de ouvido ou um bom desodorante resolveria muito bem estes problemas.

Carro, ter ou não ter, eis a questão!

Nosso país é muito grande, a realidade das cidades pode ser bem diferente, depende muito da infraestrutura oferecida. Morar num lugar que tenha fácil acesso a transporte público que funcione, tenha opções de táxi, uber, etc. é uma situação propícia para não ter um carro, já que o acesso ao transporte é facilitado. Agora para quem mora num lugar que não tem transporte público, os táxis cobram muito caro e nem tem tanto táxi assim, sem falar que em muitas cidades está ocorrendo uma briga ferrenha entre taxistas e uber, nesta situação ter um carro seria quase uma obrigação, afinal você precisa se locomover, seja para ir ao trabalho, para escola, caso tenha filhos pequenos e tenha que ir ao hospital na madrugada, é o carro que vai te ajudar a chegar lá.

Esta não é uma discussão de 8 x 80, tudo depende da situação em que se vive. Um carro, como sabemos, é praticamente mais um membro da família e que consome muito dinheiro, gasolina não é barata, manutenções são necessárias se não quiser ficar na mão, os impostos devem ser pagos se não quiser perder o carro para o governo, as multas também são custos relacionados aos carros, dependendo do lugar o seguro opcional acaba virando obrigatório.

De acordo com as lições de Robert Kiyosaki em Pai Rico, Pai Pobre, passivo é tudo aquilo que tira dinheiro do seu bolso, neste sentido o carro na maioria das vezes será considerado um PASSIVO, a não ser que ele seja seu instrumento de trabalho. Sendo um passivo, o carro vai tirar dinheiro do seu bolso com certeza, principalmente quando o carra adquirido é um 0km.
Convenhamos que carro zero é muito caro, pagar R$ 50.000,00 num 0km isto se for a vista, a prazo este valor duplica ou até mesmo triplica devido os juros do financiamento.

Não há mal nenhum em ter passivos, só que para alcançar a tão sonhada independência financeira, deve-se ter mais ativos do que passivo, o dinheiro que entra deve ser maior do que a quantia de dinheiro que sai.

E na sua opinião, ter ou não ter um carro?

Apresentação - Post #1



Olá amigos, começo aqui um blog para registrar minha corrida financeira na busca da independência financeira.

Depois de tanto tempo lendo os blogs e artigos na blogsfera, resolvi abrir um blog para tentar compartilhar algumas experiências e pensamentos sobre finanças pessoais e investimentos em geral.



Apresentação:


Atualmente sou servidor público e considero que tenho um bom salário, nada extratosférico ou imoral, inclusive poderia estar ganhando bem melhor na iniciativa privada na área que atuo. Mas as escolhas da vida me trouxeram até aqui no momento, tenho mais a agradecer do que a reclamar.




Voltando um pouco no tempo:

 

Como muitos, vim de origem humilde e aos poucos fui vencendo algumas batalhas na vida, sempre estudei em escola pública, do ensino fundamental ao ensino superior, talvez entre num mestrado em alguma universidade federal no ano que vem.

Diante das circunstâncias tive que assumir algumas responsabilidades muito cedo, tinha que pagar aluguel, alimentação e as prestações do carnê dos móveis comprados com um cartão de crédito emprestado, já que o meu cartão não tinha limite suficiente para comprar as coisas de casa como fogão, cama, geladeira, tudo do mais básico e barato - (Não foi fácil).

Passei algumas necessidades, mas sempre prezei por honrar meus compromissos financeiros, as vezes tinha o cartão de crédito mas sabia que não teria dinheiro para pagar a fatura, então ficava até mesmo sem fazer a compra completa do mercado no mês, neste período a fome era uma "amiga" constante.

Com o passar do tempo fui estudando e conseguindo melhorar a situação aos poucos, até que as contas começaram a entrar no eixo, quando terminei as prestações dos móveis tudo começou a melhorar, inclusive já estava conseguindo sobrar alguma coisa para "investir" na poupança, com as contas em dias tinha algo que ainda me incomodava: a casa que morava. Naquela casa passei por vários perrengues e dificuldades, nem parecia que as coisas estavam melhorando, foi então que mudei de casa, fui para uma casa mais próxima do centro da cidade num terreno com várias casas geminadas, apesar dos vizinhos barulhentos ainda estava melhor que a casa anterior que era bem velha, tanto que fui o último morador dela, após a minha saída aquela casa foi demolida.



Casa do Senhor das Finanças Demolida


Com o dinheiro poupado foi possível tirar a habilitação de carro e moto, desta vez paguei a vista. Muito boa a sensação de conseguir pagar alguma coisa sem ter que ficar devendo aos outros. Logo depois apareceu a oportunidade para comprar uma moto 125cc, agora sim, eu tinha transporte iria para o trabalho mororizado, esta moto peguei num financiamento de um amigo que queria pegar outra mais potente, paguei as prestações e após o término passei a moto para o meu nome, não indico ninguém a fazer isto, foi um risco muito grande, afinal de contas o cara poderia pedir a moto a qualquer momento já que eu estava pagando ainda no nome dele, mas no fim deu tudo certo.

Senhor das Finanças Motorizado



Durante o curso superior, na disciplina de Economia encontrei o fantástico mundo das ações, tive um professor que nos apresentou a renda variável, foi então que abri uma conta e comecei a "investir", acompanhava os fóruns no site advfn, como novato inconsequente e com uma conta margem disponível na corretora acabei me ferrando bonito, resultado: perdi 2 mil reais que eu não tinha num daytrade muito mal feito. Ainda bem que comecei errando, assim pude baixar a cabeça encerrar minha conta, pagar a dívida e começar a estudar de fato. Para piorar não declarei o Imposto de Renda no ano seguinte, apesar de ser opcional pois não ganhava o suficiente nem mesmo para ter obrigação de fazer a declaração de IRPF, mas como tinha operado na bolsa a declaração se tornaria uma obrigação, depois de algum tempo a cobrança chegou.


Leão cobrando a declaração do IRPF


Dias atuais:

Passaram-se quatro anos após este fracasso, mudei de emprego e de cidade, voltei para as ações, desta vez com mais conhecimento, já que tinha lido alguns livros, feito alguns cursos, me sentia menos aventureiro do que a quatro anos antes.

Passei um bom tempo somente com renda variável, até que comecei a diversificar colocando uma grana na renda fixa também.


Hoje a distribuição está da seguinte maneira:

Então é isto pessoal, para não ficar muito extenso, encerro este primeiro post por aqui e espero conseguir continuar postando e com o tempo detalhando algumas estratégias de investimentos, dicas de leitura e conhecimentos em geral. Até o próximo post!

Carro, ter ou não ter, eis a questão!

Saudações pessoal da blogsfera! Hoje quero falar sobre um assunto muito comentado e que mexe com a cabeça de muita gente. Carros, isto...